quinta-feira, 21 de maio de 2015

Deus Perdoa e Sara


Bendize, ó minha alma ao Senhor… É Ele que perdoa todas as tuas iniqüidades e sara todas as tuas enfermidades. – Salmo 103. 1,3.

Ainda que você tenha nascido naturalmente de seus pais, você recebeu a vida de Deus. Ele te criou. Deus também é quem criou a tua vida espiritual, perdoando a todos os teus pecados e tirando você do pântano do desespero. A fé que você possui no teu Salvador, tua esperança na graça de Deus, são também presentes e dádivas que recebidas Dele.

Temos que compreender que tudo o que o Senhor nos exige, é “para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. Por isso, nenhuma carne será justificada diante Dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado” (Rm 3.19-20). Somente assim valorizaremos a graça, e apreciaremos os méritos de Jesus Cristo e tudo o que Ele padeceu para nos regatar. Somente então poderemos dizer como Davi: “Bendize, ó minha alma ao Senhor, e tudo o que há em mim, bendiga o seu santo nome”.

Esta é a santa obra de Deus. Ele a começa, fazendo-nos conhecer a sua vontade. Ele nos exige amor, obediência, justiça, adoração, gratidão e humildade. O Espírito Santo testifica em nossos corações de modo que entendemos que esta é a vontade de Deus. Os que ouvem e obedecem ao testemunho do Espírito, em pouco tempo se dão conta de que são fracos, e que estão inclinados a fazer o contrário do que Deus quer. Que não conseguem ser santos, mas sim que o pecado se fortalece e eles caem uma e outra vez. Por isso, angustiados, clamam a Deus, reconhecendo suas faltas e extravios, confessando-lhe como são indignos e merecedores de seu abandono e castigo.

É ai então que entra Cristo. Ele chega com sua infinita graça e misericórdia quando menos se espera. Por pura graça, “É Ele que perdoa todas as tuas iniqüidades e sara todas as tuas enfermidades… e que enche a tua boca de bens”.
 

Bibliografia:
               Sóstenes Ferreira da Silva
               http://estudos.gospelmais.com.br/deus-perdoa-e-sara.html

 

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Jesus e o Divórcio: Tem gente querendo ser mais santo que Cristo.

Volta e meia os questionamentos retornam. E os divorciados? Casamos eles de novo? Podem tomar a Ceia do Senhor?

Engraçado que muitos pastores que excluem os divorciados da vida da igreja continuam recebendo seu dízimos com alegria.

Um pastor, tradicional, me parece, mandou a seguinte pérola:

“Não faço casamento de divorciados. O princípio divino é ‘até que a morte os separe’. Não posso impetrar uma bênção que não será abalizada por Deus”.

Ai, ai, ai… onde vamos parar com isso?  Vamos fazer o óbvio: consultar a Bíblia.

Jesus fala em Mateus 5:32:

“Eu, porém vos digo que qualquer um que repudiar sua mulher, a não ser por causa da prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério”

O Senhor falava sobre casamento. É o contexto da mensagem (Mateus 5:31-32).

Em algumas versões, a palavra ‘prostituição’ vem traduzida por ‘infidelidade’. O que queremos dizer com isso? Que o plano de Deus para nós é o casamento eterno. E isso quer dizer renúncia, sacrifício e perdão. Em Mateus 19:3 os fariseus voltam à carga, perguntando:

“É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?” Eles sabiam o que estavam perguntando.

Nos três versículos seguintes (4-6) Jesus mostra o plano de Deus: casamento duradouro, perpétuo. Mas no versículo 9, abre novamente a exceção. Ou seja, o no casamento, segundo a ótica da Palavra que lemos, o casal deve estar preparado para sobreviver a… quase tudo. O que não é uma determinante. Um cônjuge pode, sim, perdoar a traição do outro, visto que todos estamos sob o risco do pecado todos os dias. Jesus não está determinando o divórcio. Mas diz que ele pode, sim, ocorrer em uma excepcional situação específica.

Ou é isso ou querer torcer suas palavras. Mas claro do que ele foi, impossível.

Basta atentar aos termos ‘a não ser por causa…’ (Mateus 5:32) e ‘não sendo por causa…’ ( Lucas 19:6). Ninguém aqui defende o divórcio de ninguém. Mas que ele, o Senhor, abriu a exceção, abriu.

Por outro lado, ele torna o casamento um peso considerável, visto que é inaceitável qualquer outro argumento para o divórcio. Incompatibilidade de gênios, rotina, disputa por poder e distúrbios sexuais, as causas mais comuns de divórcio em nosso tempo, não podem ser aceitas na igreja como argumento para a separação.

A regra possui apenas uma exceção. E nada mais que isso. O que torna, como dissemos, o casamento um peso por vezes difícil de carregar. Os discípulos perceberam isso e disseram:

“Se é assim a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar” (Mateus 19:10).

Ou seja, eles perceberam que, caso a mulher nunca venha a cometer adultério, o casamento dever ser preservado até o fim. Jesus, afinal, investe o casamento de uma importância ainda maior do que a contemplada pela Torá, que permitia o divórcio por motivos indignos diante de Deus e da bênção do matrimônio.

Logo, posso, sim, casar divorciados, se, e somente se, a causa dos divórcios foi aquela prevista por Cristo: adultério.

Não, há, como constatamos, outra situação contemplada no texto.

É isso que temos na Bíblia.

O resto é costume de homens.

Podem criar uma série de malabarismos exegéticos para distorcer o texto.
Mas o que está escrito, escrito está.

Bibliografia:

 Milton Curvina Neto

                    http://estudos.gospelmais.com.br/jesus-e-o-divorcio-tem-gente-querendo-ser-mais-santo-que-cristo.html

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Cinco verdades bíblicas que odiamos sobre o perdão

Perdão. Grandes dificuldades, brigas, guerras, separações, mágoas, dores acontecem todos os dias pela falta dele. O perdão existe porque todos nós somos falhos. Sem ele dificilmente poderia haver relações humanas saudáveis. Mas apesar de ser tão importante o perdão ainda representa uma grande dificuldade, principalmente para aqueles que tentam moldar o perdão às suas próprias convicções e não àquilo que Deus nos orienta em Sua palavra. Daí a necessidade de conhecermos essas cinco verdades bíblicas sobre o perdão que certamente nos direcionarão, mas também incomodarão bastante àqueles que tem suas próprias convicções sobre o perdão.

1-) Perdão não é algo facultativo


É muito comum escolhermos aquilo que perdoamos baseados em nosso julgamento daquilo que é perdoável ou não para nós. É comum pensarmos, por exemplo, que se alguém errar mais de uma vez conosco então não merece nosso perdão. Ai montamos nossa escala de valores e damos ou não o perdão quando acharmos que devemos. Mas a verdade bíblica mostra que perdoar não é algo facultativo. É obrigatório. É mandamento. Logo, devemos perdoar e ponto: “Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe.” (Lucas 17:3-4).

2-) Perdão não se apoia apenas em sentimento


É muito bom quando sentimos vontade de perdoar alguém. Mas quase sempre não acontece assim. Se focarmos no que sentimos geralmente acharemos em nosso coração ira, raiva, desejo de vingança e outros sentimentos pouco nobres. Daí a palavra de Deus nos mostrar a grande verdade de que perdoar é fruto da razão e não da emoção. O sentimento pode estar envolvido no perdão, mas não existindo o sentimento favorável ao perdão, a razão deve prevalecer. Quando Pedro se aproxima de Jesus buscando testar o limite do perdão, Jesus o surpreende: “Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.” (Mt 18:21-22). Só conseguimos cumprir a ordem de Jesus baseado no desejo racional de perdoar e agradar a Deus. Se nos basearmos nos sentimentos, perdoar sete vezes já é muito para nós, imagine então setenta vezes sete!

3-) Perdão não pode ser fingido


Fingir que perdoa é um artifício que muitos usam, afinal, facilita muito as coisas. Mas a verdade bíblica que precisamos conhecer é que Deus quer perdão genuíno vindo de nosso coração: “Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão.” (Mateus 18:35). A parábola que Jesus contou fala de alguém que recebeu um grande perdão, mas quando chegou a sua vez de exercitar o perdão, não perdoou, evidenciando um coração ingrato e egoísta. Daí Jesus dizer e frisar que devemos perdoar “do íntimo”. Perdão precisa ser algo que ecoa partindo da nossa razão e passa por todo o nosso ser. Isso não significa que as feridas provocadas pelo agressor se curam imediatamente. Significa que a decisão de perdoar deve ser verdadeira.

4-) Perdoar não é esquecer


Muitos não perdoam porque acreditam que o fato de lembrar de todo o acontecimento signifique que não houve o perdão. Se basearmos nossa decisão de perdoar no fato de esquecermos o ocorrido nunca iremos perdoar. Nosso cérebro grava tudo o que ocorre conosco, e grava de forma ainda mais forte, na memória, fatos que nos marcaram de alguma forma, por exemplo, quando somos “agredidos” por alguém. Assim, é bem provável que nunca esqueçamos uma ofensa recebida. A grande libertação está em lembrar do fato e não mais imputar ao agressor a culpa. Quem perdoa lembra do fato, mas lembra também que decidiu dar o perdão. Isso gera paz ao coração. “Pois perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados jamais me lembrarei.” (Jeremias 31:34b). Interessante notar que na linguagem poética usada nesse texto Deus diz que não lembrará mais dos pecados daquele povo. Será que Deus pode esquecer de algo? Sabemos que não. O texto nos mostra Deus não mais imputando àqueles pecadores os seus pecados confessados. Mostra Deus perdoando de fato e de verdade! É assim que devemos também agir.

5-) Não perdoar nos coloca numa situação terrível diante de Deus


Apesar de todas as verdades bíblicas sobre o perdão é comum encontrarmos pessoas que ainda assim decidem não perdoar. Acham muito difícil cumprir as exigências Deus. O grande problema, e falo isso com temor e tremor, é a situação que essa atitude nos coloca diante de Deus. Essa talvez seja a mais terrível verdade sobre o perdão: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.” (Mateus 6:14-15). Sim, Deus não perdoa pessoas que não perdoam. Mas o que isso traz de implicações para nossa vida? Pecados não perdoados em nossa vida nos separam de Deus e prejudicam a nossa comunicação com Ele, trazendo uma grande brecha para atuação do mal em nossa vida: “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.” (Isaías 59:2). Esse é um dos motivos de termos tantas pessoas com doenças emocionais por causa da falta de perdão e distanciamento de Deus. A falta de perdão causa uma ferida espiritual muito grande na vida da pessoa, que tende a piorar com o tempo.

CONCLUSÃO


A conclusão é óbvia! Temos de perdoar. É o melhor caminho a seguir, ainda que seja um caminho difícil. Perdoar é saudável para nosso corpo, mente e espírito. Não perdoar traz doenças físicas, emocionais e espirituais. Perdoar nos mantém mais próximos de Deus e em paz. A escolha é de cada um.

Bibliografia:
              Presbítero André Sanchez
              http://www.esbocandoideias.com/2015/04/perdao-5-verdades-biblicas-que-odiamos-sobre-o-perdao.html

terça-feira, 14 de abril de 2015

“No mundo tereis aflições”


(João 16.33)
Queres perguntar a razão disto, cristão?
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Olhe para o alto, para o teu Pai celeste, e veja-o puro e santo. Tu sabes que serás um dia como ele?
Queres ser facilmente conformado à Sua imagem? Será que precisarás de muito refinamento na fornalha da aflição para ser purificado? Será que vai ser uma coisa fácil se livrar das tuas corrupções, para que sejas perfeito assim como vosso Pai que está nos céus é perfeito?
Em seguida, cristão, volte os teus olhos para baixo. Tu sabes que tens inimigos debaixo dos teus pés? Tu eras servo de Satanás, e nenhum rei deseja perder de bom grado seus súditos. Tu achas que Satanás te deixará sozinho? Não, ele sempre estará ao teu redor, “como leão que ruge, buscando a quem possa tragar”.Espera então problemas, quando olhares para baixo de ti.
Então olha em volta de ti. Onde estás? Tu estás no território do inimigo, és um estrangeiro e peregrino.
O mundo não é teu amigo. Se for, então não és amigo de Deus, pois quem é amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
Tenha certeza de que encontrarás inimigos em toda parte. Quando te deitares, pense que descansarás no campo de batalha; quando andares, suspeite de uma emboscada em cada esquina. Como se diz dos mosquitos, que picam mais aos estranhos do que aos nativos, assim as aflições da terra serão mais acentuadas para ti.
Por fim, procura dentro de ti, no teu próprio coração e observa o que está lá. Pecado e ego ainda estão no teu interior. Ah! se tu não tens o diabo para te tentar, nenhum inimigo para lutar contigo, e nenhum mundo para te seduzir, tu ainda acharias em ti mesmo mal suficiente para ser um problema doloroso para ti, pois “o coração é enganoso acima de todas as coisas, e desesperadamente mau.”
Espere problemas, então, mas não fique desalentado por causa disso, porque Deus é contigo para te ajudar e te fortalecer. Ele tem dito: “Eu serei contigo quando estiveres em dificuldades, eu te livrarei e te honrarei.”
 
Bibliografia:
                   Charles Haddon Spurgeon, traduzido e adaptado pelo Pr Silvio Dutra.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Mesmo crendo em Jesus preciso fazer oração de quebra de maldição?

É preciso entender que quando você crê em Jesus você é selado pelo Espírito Santo da promessa (Efésios 1.13), é justificado pela redenção que há em Jesus (Romanos 3.24), é propriedade exclusiva de Deus (1 Pedro 2.9). Com isso quero demonstrar que a obra que Deus faz na vida do salvo é perfeita e eficaz, não necessitando qualquer “oração forte de libertação” que venha a “complementar” a obra de Deus na vida do salvo.
É verdade que mesmo o salvo, se não for vigilante e mantiver uma comunhão firme com o Senhor, pode dar ouvidos às tentações da carne e se enveredar por uma vida de pecado que não agrada a Deus, fato esse que aconteceu com você. Isso não é uma falha na obra de Deus, mas na forma negligente com que você encarou sua vida cristã.
Porém, a Palavra é clara quando diz que “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1.9). Ou seja, todas as maldições já foram quebradas plenamente por Cristo. O perdão dado por Deus diante do arrependimento é pleno, não necessitando sacrifícios, penitências e nem orações de quebra de maldição que venham a “complementar” a obra de Deus.
As igrejas que pregam que há a necessidade de que algum líder faça orações “de poder” para libertar crentes de maldições estão equivocadas. Elas deveriam ensinar o crente a manejar bem a Palavra de Deus a fim de estarem preparados para resistir aos seus inimigos, que são o mundo, a carne e o diabo. Deveriam ensinar também a suficiência da obra de Cristo, a fim de que os crentes sejam mais firmes em suas posturas e não vivam com “medinho” de tudo ao seu redor.
O que acontece na vida do convertido é o que a Bíblia chama de guerra entre a carne e o espírito (Gálatas 5. 17). Essa guerra acontece porque a pessoa que creu em Cristo agora foi morta para o pecado, mas o pecado não está morto. Ele tentará voltar para reaver essa pessoa para uma vida de novos pecados. A atitude dessa pessoa deve ser a de viver como “novo homem” (Efésios 4.24), buscando diariamente a santidade e a obediência a vontade de Deus.
Assim, quero concluir dizendo que não existe a mínima necessidade de que alguém faça oração de quebra de maldições. É desnecessário já que a obra de Cristo é perfeita e completa. O perdão dado por Deus mediante o arrependimento não precisa de complementações para ser pleno. O que deve haver é uma busca incessante em fazer a vontade de Deus e não da carne, em resistir às tentações do inimigo, em ser santo como Deus é Santo.
Como Paulo bem disse, a obra de Cristo em nossas vidas nos abre caminho para uma vida nova na presença de Deus: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” (2 Coríntios 5.17)
Bibliografia:

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Deus responde as nossas orações?


Você conhece alguém que realmente confia em Deus? Quando era atéia, uma grande amiga minha costumava me contar toda semana algo específico pelo que ela estava orando, na certeza de que Deus iria tomar providências. E toda semana eu costumava contemplar Deus agindo de maneira incomum para responder suas orações. Você sabe como é difícil para uma atéia observar fatos como esses, semana após semana? Depois de um certo tempo, dizer que não passava de “coincidências” se tornou um argumento muito fraco.
Então, por que Deus respondia as orações da minha amiga? A maior razão para isso é porque ela tinha um relacionamento íntimo com Ele, desejava segui-lo e, realmente ouvia o que Ele tinha a dizer. Em sua mente, Deus tinha o direito de dirigir sua vida e ela o fazia se sentir bem-vindo para fazer justamente isso! Quando ela orava por determinada coisa, era porque, de certa forma, se sentia muito confortável ao se achegar a Deus com suas necessidades, suas preocupações, ou qualquer assunto referente a sua vida. Além disso, estava convencida, pelo que lia na Bíblia, que Deus queria mesmo que ela descansasse nele assim.
Ela basicamente colocava em prática o que esta frase bíblica diz: “Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve.” (1 João 5:14 ) “Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos à sua oração, mas a face do Senhor está contra os que praticam o mal.” (1 Pedro 3:12 )

Então, por que Deus nem sempre responde às orações de todos?

Pode ser porque nem todos tenham um relacionamento com Ele. Eles devem saber que Deus existe, devem até adorar a Deus de vez em quando. Mas esses que nunca parecem ter suas orações respondidas, provavelmente não desenvolveram um relacionamento com Deus. Além disso, eles nunca devem ter recebido de Deus perdão completo de seus pecados. “O que uma coisa tem a ver com a outra?”, você deve estar se perguntando. Aqui está a explicação: “Certamente, o braço do Senhor não está encolhido para salvar, nem seu ouvido fechado para ouvir. Mas suas iniqüidades separaram vocês de Deus. Seus pecados esconderam a face dele de vocês, então ele não os irá ouvir.” (Isaías 59:12)
É muito natural sentir essa separação de Deus. Quando as pessoas se voltam para Ele a fim de colocá-lo a par de algo, ou para pedir algo, o que geralmente elas fazem? Começam dizendo: “Deus, eu realmente preciso da tua ajuda neste problema…”. E aí há uma pausa, seguida de: “Eu sei que não sou uma pessoa perfeita, que realmente não tenho direito nenhum de te pedir isso…”. Existe um conhecimento pessoal de pecados e fracassos. E a pessoa sabe que Deus está ciente disso também. Há uma noção de: “Com quem penso que estou brincando?”. O que eles não devem saber é como podem receber o perdão de Deus por todos os seus pecados e como podem desenvolver um relacionamento pessoal com Deus, para que então Ele possa ouvi-los. Este é o fundamento básico para que Deus responda suas orações.

Como Orar: O Fundamento Básico

Primeiro você deve começar um relacionamento com Deus. Imagine que um rapaz chamado Marcos decide pedir ao reitor da Universidade de Federal do Rio de Janeiro (alguém que ele nem ao menos conhece) que autorize o empréstimo de um carro para ele. Marcos teria chance nula de conseguir ser atendido. (Estamos presumindo que o reitor da UFRJ não seja idiota). Por outro lado, se a filha deste mesmo reitor pedisse a seu pai que autorizasse um empréstimo de carro para ela, não haveria problema algum. Um relacionamento pessoal conta muito.
Com Deus, quando alguém é verdadeiramente seu filho, quando alguém pertence a Ele, Ele o conhece e ouve suas orações. Jesus disse: “Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem. As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão.” (João 10:14, 27-28)
Quando o assunto é Deus, você realmente o conhece? E Ele conhece você? Você tem um relacionamento com Ele que garanta a resposta de suas orações? Ou Deus está bem distante, sendo apenas um conceito em sua vida? Se Deus está distante, ou você não tem certeza de que o conhece, aqui está uma maneira de começar a se relacionar com Ele agora mesmo: Conhecendo Deus pessoalmente.

Será que Deus vai responder sua oração definitivamente?

Para aqueles que realmente o conhecem e descansam nele, Jesus parece ser muito generoso em sua oferta: “Se vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido.” (João 17:7 ) “Permanecer” em Cristo e ter as palavras dele dentro de nós significa que conduzimos nossas vidas sob o comando dele, descansando nele, ouvindo o que Ele tem a dizer. Assim, estaremos aptos a pedir a Deus qualquer coisa que desejarmos e Ele responderá. Aqui está outra vantagem: “Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve. E se sabemos que ele nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que temos o que dele pedimos.” (1 João 5:14-15) Deus responde nossas orações de acordo com a sua vontade (e de acordo com a sua sabedoria, seu amor por nós, sua santidade…).
Nós erramos ao assumirmos que sabemos qual é a vontade de Deus, quando somente alguma coisa faz sentido para nós! Nós assumimos que há somente uma “resposta” correta para cada oração específica, tendo a certeza de que AQUELA é a vontade de Deus. E é aí que fica mais difícil. Nós vivemos dentro dos limites do tempo e do conhecimento. Temos apenas informações limitadas sobre cada situação e sabemos algumas implicações de ações futuras nessas determinadas situações. O entendimento de Deus é ilimitado. Como um evento ocorre no curso da vida ou da história é apenas algo que Ele já sabe. E Ele deve ter propósitos muito além daqueles que podemos imaginar. Logo, Deus não fará algo simplesmente porque determinamos que essa deveria ser a sua vontade.

O que é preciso? O que Deus está inclinado a fazer?

Páginas e páginas poderiam ser preenchidas com as intenções de Deus para nós. A Bíblia inteira é uma descrição do tipo de relacionamento que Deus quer que experimentemos com Ele e do tipo de vida que Ele quer nos dar.
Aqui estão alguns exemplos:“…o Senhor espera o momento de ser bondoso com vocês; ele ainda se levantará para mostrar-lhes compaixão. Pois o Senhor é Deus de justiça. Como são felizes todos os que nele esperam!” (Isaías 30:18 ) Você captou isso? Como alguém que se levanta de sua cadeira para oferecer ajuda, “Ele se levanta para lhe mostrar compaixão”. “Este é o Deus cujo caminho é perfeito; a palavra do Senhor é comprovadamente genuína. Ele é um escudo para todos os que nele se refugiam.” (Salmo 18:30) “O Senhor se deleita naqueles que o temem [reverenciam], que colocam sua esperança em seu leal amor.” (Salmo 147:14)
De qualquer maneira, a maior demonstração do amor e da compaixão de Deus por você é expressa pelas seguintes palavras de Jesus: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos” (João 15:13 ), que nada mais é do que o que Cristo fez por nós. Então, “Aquele que não poupou a seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará, juntamente com ele, gratuitamente todas as coisas?” (Romanos 8:32)

E o que dizer das orações “não respondidas”?

Certamente as pessoas ficam doentes e até morrem; problemas financeiros são reais, e toda sorte de situações difíceis é passível de acontecer na vida de qualquer um. O que fazer então?
Deus nos diz para levar todas as nossas preocupações a Ele. Mesmo quando a situação parecer irremediável, “Lancem sobre ele toda ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês.” (1 Pedro 5:7) As circunstâncias podem parecer estar fora de controle, mas não estão. Quando o mundo inteiro estiver desabando, Deus ainda pode e sempre poderá segurá-lo em suas mãos. É aí que uma pessoa pode se sentir muito agradecida por ter o privilégio de conhecer a Deus. “Seja a amabilidade de vocês conhecida por todos. Perto está o Senhor. Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus.” (Filipenses 4:5-7) Deus pode providenciar soluções para os seus problemas além do que você considera ser possível. Provavelmente, qualquer cristão pode listar exemplos como esse em suas próprias vidas. Mas se as circunstâncias não melhorarem, Deus ainda pode nos dar a sua paz em meio a tudo isso. Jesus disse: “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham medo.” (João 14:27)
É neste ponto (quando as circunstâncias ainda estiverem difíceis) que Deus nos pede para continuar a confiar nele – para “andar pela fé, não pela visão”, diz a Bíblia. Mas não é uma fé cega; é baseada no caráter de Deus. Um carro viajando pela ponte Rio-Niterói é totalmente sustentado pela integridade da ponte. Não importa o que o motorista possa estar sentindo, ou pensando, ou discutindo com o passageiro do outro assento. O que faz o carro chegar seguramente ao outro lado da ponte é a integridade dela, na qual o motorista resolveu confiar. Do mesmo modo, Deus nos pede para confiarmos em sua integridade, seu caráter, sua compaixão, amor, sabedoria, retidão e justiça em nossa defesa. Ele diz: “Eu tenho amado com amor eterno; com amor leal a atraí.” (Jeremias 31:3 ) “Confie nele todo o tempo, ó povo. Coloque diante dele o coração, pois ele é o nosso refúgio.” (Salmo 62:8)

Em Resumo…Como Orar

Deus se ofereceu para responder as orações de seus filhos (aqueles que receberam Jesus em suas vidas e buscam segui-lo). Ele nos pede para levar qualquer preocupação até Ele em oração, pois Ele agirá por nós de acordo com a sua vontade. Enquanto lidamos com dificuldades, temos de lançar sobre Ele nossas aflições e receber dele a paz que desafia as circunstâncias. A base da nossa esperança e fé é a pessoa de Deus. Quanto mais o conhecermos, mais aptos estaremos a confiar nele.
Para saber mais sobre o caráter de Deus, por favor leia o artigo “Quem é Deus?” ou outros artigos neste site. A razão das nossas orações é o caráter de Deus. A primeira oração que Deus responde é a oração em que você expressa o seu desejo de começar um relacionamento com Ele.
Bibliografia:
                  por Marilyn Adamson, revisado por Natália Póvoas
 


quarta-feira, 8 de abril de 2015

Um Pai Amoroso


” Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos. Porque não contenderei para sempre, nem continuamente me indignarei; porque o espírito perante a minha face se desfaleceria, e as almas que eu fiz. Pela iniqüidade da sua avareza me indignei, e o feri; escondi-me, e indignei-me; contudo, rebelde, seguiu o caminho do seu coração. Eu vejo os seus caminhos, e o sararei, e o guiarei, e lhe tornarei a dar consolação, a saber, aos que dentre eles choram.”
(Isaias 57. 15-18).

O propósito de Deus é o de reavivar o espírito do humilde, e o coração do arrependido, e Ele apresenta a razão disto, a saber que se Ele não agisse com amor infinito e condescendência em relação a eles, mas lidasse com eles lhes dando a justa retribuição às suas transgressões, eles seriam totalmente consumidos. Porém, na realização deste trabalho de cura, Ele tem que usar alguns remédios amargos para a recuperação espiritual deles. Por causa da iniqüidade da cobiça deles que era a sua principal doença, eles foram feridos pelo Senhor e Ele escondeu a Sua face deles, porque isto seria necessário para que fossem curados. Mas como eles se comportaram debaixo deste procedimento de Deus em relação a eles? Rebelaram-se e continuaram seguindo a perversidade do seu coração. Então como faz este Consolador Santo para lidar agora com eles? Ele os deixa entregues à sua enfermidade? Ele os abandona? Não, porque um pai amoroso não lidará assim com os seus filhos.
E a promessa feita por Deus é que Ele agiria conosco tal com um pai consolando seus filhos. Ele realizará o Seu trabalho com tal amor infinito, ternura e compaixão, que isso superará todas as transgressões, e não cessará até que Ele tenha efetivamente administrado a necessária consolação a eles. Ele agirá nos termos da aliança que fez com eles por meio de Jesus Cristo de ser o Deus e Pai deles para sempre.
Então os corrigirá em amor para participarem da Sua santidade. Ele os aperfeiçoará no Seu amor. E tudo fará para conduzi-los a isto.
Bibloiografia;
                      Silvio Dutra
                       http://estudos.gospelmais.com.br/um-pai-amoroso.html